Se engana quem imagina que a alta administração das empresas não falha. Conheça a seguir alguns erros que CEOs e CFOs cometem e, principalmente, como evitá-los.
É bem verdade que “errar é humano”, afinal, CEOs, CFOs e líderes em geral nem sempre tiveram essa função. É quase certo de que precisam se aprimorar e subir os degraus da carreira profissional com muita paciência e amparados pelo conhecimento.
Além disso, investir em inovação não é exatamente o mesmo que fazer investimentos tradicionais. Isso porque a mesma metodologia e os mesmos processos não funcionam para ambos.
Por isso, se você é um CEO ou um CFO, saiba que nessa jornada alguns erros são inevitáveis. Mas só “alguns”, pois é sempre possível prever certos deslizes. Pensando nisso, separamos os 3 erros mais comuns que CEOs e CFOs cometem ao investir em inovação — justamente para ajudá-lo a evitar os mesmos equívocos no seu negócio.
Antes de tudo, é importante você ter em mente a maturidade de inovação da sua empresa — dado que pode ser obtida por meio da ferramenta de Diagnóstico de Cultura de Inovação Corporativa. Clique aqui para acessá-la.
Pedem às equipes que escrevam planos de negócio
Ainda é muito comum que as lideranças das empresas peçam às suas equipes de inovação ainda em estágio inicial que escrevam planos de negócio. No entanto, isso não é uma boa ideia.
Isso porque, a princípio, todas as ideias parecem boas e promissoras, e essa euforia preliminar pode desconsiderar inúmeros fatores que levariam o planejamento ao completo fracasso.
Além disso, os mecanismos de investimento e as métricas usadas para medir o sucesso na inovação são muito diferentes daqueles utilizados no desenvolvimento de um negócio estabelecido.
Portanto, a solução para driblar esse erro é lançar mão de ferramentas que discutam, estruturem e direcionem o escopo das futuras ações e decisões relacionadas especificamente à inovação na empresa, como o Corporate Innovation Assessment.
Outra metodologia também indicada é o How Might We, que identifica os principais transtornos presentes em diversos momentos da corporação, como quando:
- a companhia está passando por dificuldades e não consegue encontrar maneiras de solucioná-las;
- um produto ou serviço não está sendo tão requisitado e usado pelos consumidores, sendo necessário um rebranding;
- uma equipe de trabalho está prestes a começar um novo projeto, ou estratégia de ação.
Dessa maneira, o time consegue pensar e desenvolver teorias e estratégias “fora da caixinha” para superar os desafios. Confira!
Acreditam que podem escolher os vencedores
Tomar uma decisão de investimento com base exclusivamente em um plano de negócios representa, de certa forma, que você sabe com exatidão quais projetos de inovação terão sucesso e quais não. Mas nós sabemos bem que, quando a pauta é inovação, ninguém sabe como escolher um “vencedor”.
Vamos a um exemplo prático: VCs montam um portfólio de startups investidas, pois eles não sabem como escolher uma vencedora. São pequenas apostas na expectativa de que uma em cada dez será bem-sucedida.
Então, fica claro que é preciso investir em um portfólio de projetos de inovação, caso queira aumentar as chances de sucesso.
O ideal é partir de pequenas apostas e sempre acompanhá-las de perto, para descobrir o que realmente funciona e, com o tempo, aumentar o tamanho do investimento.
Não desistem de projetos que não estão funcionando
Essa é sempre uma tomada de decisão difícil. Abrir mão de um projeto que não está mais funcionando requer sabedoria e coragem, mas é imprescindível e deve ser feito o mais rápido. Afinal, uma grande parte deles falhará.
Mas, para isso, é preciso criar um ambiente no qual seja seguro falhar e que não puna quem está buscando soluções inteligentes, mas que estimule a testagem de novas ideias, pois a tolerância é fundamental em uma cultura de inovação e ajuda a criar equipes cada vez mais ágeis e eficazes, aumentando as chances de sucesso do projeto.
Para além disso, esperar resultados positivos em todas as tentativas pode gerar frustrações e desmotivar os envolvidos. Afinal, como já foi dito nesse artigo, alguns erros são inevitáveis.
Por esse motivo, é tão importante inspecionar os projetos periodicamente — trimestralmente, por exemplo — para verificar se as ações e direções ainda fazem sentido em um ambiente de negócios que muda a todo instante.
E o Business Model Canvas (BMC ou simplesmente Canvas) pode ajudar seu time a fazer isso de forma ágil e eficiente. Trata-se de uma ferramenta que facilita o mapeamento dos principais itens do negócio ou projeto, acelerando a criação de estratégias que podem ser adaptadas, visualizadas e revisadas ao longo do tempo.
Ou seja, você terá em mãos uma ferramenta que vai ajudá-lo a idealizar e refinar modelos, corrigir problemas e comunicar o resultado às outras equipes e aos stakeholders de maneira simples. Para baixá-la, clique aqui.
Não se envolvem em ecossistemas de inovação aberta
Quem é que não quer contar com a expertise de diversos players na hora de investir em inovação?
É exatamente isso que um ecossistema de inovação aberta proporciona. Nele, empresas, startups, universidades, institutos de pesquisa e muitas outras instituições se unem para cocriar e colaborar.
Ou seja, é a sua chance de aprimorar o processo de inovação da sua empresa e ainda usufruir de vantagens competitivas como: troca de experiências, reconhecimento e networking.
Na Venture Hub, contamos com o TechStart, o maior ecossistema de inovação aberta do país e, se você quer participar dessa comunidade que tem como propósito impactar o mundo por meio da inovação bem articulada, clique aqui.
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Para saber ainda mais sobre o assunto, entre em contato conosco. Nossa equipe está pronta para esclarecer todos os detalhes da jornada de inovação para você.