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ações de inovação em períodos de mudanças

Como (re)alinhar as ações de inovação em períodos de mudanças?

21 de maio de 2021

Atualmente, poucas questões são tão relevantes como realinhar as ações de inovação em períodos de mudanças.

Das lendárias cartas náuticas aos sofisticados instrumentos de navegação, nos salta aos olhos que, num mar revolto em dúvidas sobre o futuro de empresas, produtos, profissões e modelos de negócio, a inovação pode parecer tão precisa como jamais a consideramos. Afinal, em épocas de mudanças bruscas e em crises, muitas vezes o inimigo real é invisível, não vem do mercado, vem de atropelo, sem se apresentar, e tem o poder de mudar comportamentos e crenças, acelerando transformações numa velocidade ainda não experimentada. Quem ousa dizer que estava preparado?

Quando uso o termo “precisa” é porquê há métodos e procedimentos por trás da inovação, mesmo que muitos se contentem com o chamado “teatro da inovação” em que grandes empresas são seduzidas pela contratação de um “C-Level Innovation Head” ou pela criação de espaços colorido e descolados e realização de “Silicon Valley Tours”, seguidos da solene criação de um “Innovation Lab” que possa ostentar um rico “post-it™  environment” para dinâmicas criativas.

Nesse post vamos te ajudar e te dar ferramentas para:

  • Entender e justificar a necessidade de alinhamento nas ações de inovação
  • Mapear a visão dos líderes em torno de objetivos comuns em inovação
  • Discutir e alinhar a estratégia, as táticas, a execução e o impacto esperado nas ações futuras de inovação

Em períodos de crise a inovação passa a ser fonte de sobrevivência

Em períodos de crises ou grandes mudanças, mais do que nunca, a inovação é atitude de sobrevivência. As companhias estão sob pressão para inovar e fazer seus produtos, operações e modelos de negócios mais atraentes e competitivos, tudo isso, sob risco de perderem perigosamente a relevância no pós-crise. Mas é preciso, também, lembrar que o foco deve estar tanto nos desafios do presente quanto nas incertezas do futuro.

Fazer tudo isso internamente ou sozinho é primeiramente um desafio constante para se mostrar viável. Seja para a diretoria ou mesmo Conselhos de Administração, que rapidamente virão com questões relacionadas ao ROI da Inovação, dessa forma você corre o risco de ficar sem resposta se não tiver uma estratégia pautada por metodologias estruturadas de Inovação Corporativa, que aliam metodologias ágeis e inovação aberta, em que existam diferentes stakeholders com ações complementares e sinérgicas.

Por onde começar as ações de inovação?

Para começar, muitos executivos se encontram munidos com times de alta performance, criativos e pragmáticos, mas que têm dificuldades em decidir estrategicamente em quais ações focar quando se trata de inovação.

Isso acontece devido à variedade enorme de novas possibilidades e caminhos, às incertezas e imprevisibilidades inerentes de processos inovativos e também devido muitas vezes à falta de experiência e conhecimento a respeito do ferramental disponível e adequado para ajudar nesse tipo de iniciativa.

Em períodos de crise, essa situação pode ficar ainda pior, uma vez que a necessidade de agir rapidamente pode levar a julgamentos errados e decisões precipitadas, desencadeando ações sem sentido e sem sinergia estratégica com os reais objetivos da empresa.

Sim, precisamos ser rápidos, mas também precisamos ser assertivos.

Por isso, a primeira coisa a se fazer é alinhar o time e prover o entendimento mínimo adequado para que possam tomar decisões e seguir frente na melhor performance, em direção a um objetivo comum, com expectativas e métricas definidas.

Como alinhar o time, expectativas e métricas?

Em nossos programas de inovação, costumamos organizar as coisas em, no mínimo, quatro pilares. Esse formato pode te ajudar a tirar um pouco a neblina da frente e visualizar o horizonte mais claramente:

Estratégia: Engloba o alinhamento da visão e objetivos, questões financeiras e definição de responsáveis pela governança e execução macro e também questões financeiras. É a revisão básica da estratégia e responsabilidades, e ajuda a colocar o time todo na mesma direção geral.

Tática: Promove a discussão sobre o que será feito na prática. Há escopo em inovação aberta? Quais ações estão em nosso radar? O que iniciaremos, continuaremos e desligaremos? Costuma ser interessante para  verificar como as visões da liderança de diferentes áreas da empresa enxergam as ações de inovação por lentes diferentes.

Execução: Como as implantações ou desenvolvimentos ocorrerão? Quais os parceiros internos e externos e quais suas motivações? É o momento de entendermos as motivações nos diversos níveis da organização e como podemos fazer o time trabalhar de forma unida e sincronizada.

Impacto: É o momento em que procuramos realmente entender por que as ações serão realizadas, o que é sucesso nessa jornada e como vamos medi-lo e sustentá-lo ao longo do tempo.

Com uma simples (auto) avaliação assistida, evitamos que nossos clientes iniciem e executem estratégias e programas de inovação caros (e potencialmente inúteis) sem entender o que (e por que) a liderança acredita que algo funcionaria ou não funcionaria. Isso ajuda a evitar desperdício de tempo, dinheiro e frustração para todos os envolvidos.

Use ferramentas de inovação que te ajudam no processo

Após aplicarmos essa abordagem por diversas vezes, acabamos desenvolvendo uma ferramenta que facilita e que ajuda a coordenar esse processo, promovendo essa discussão de forma mais organizada. Além disso, resolvemos disponibilizá-la de maneira gratuita.

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Innovation Assessment Canvas

Você pode acessar a ferramenta com este link.

Veja, o Corporate Innovation Canvas  é uma ferramenta de levantamento de informações e alinhamento estratégico e operacional.

O Corporate Innovation Canvas por sua vez é uma ferramenta de levantamento de informações e alinhamento. O objetivo em utilizá-lo é entender as expectativas e as direções que estão na cabeça do time de liderança da empresa em relação às futuras ações de inovação, e auxiliá-los na estruturação e no determinação do escopo, facilitando (e muito) as tomadas de decisão.

Conhece aquela velha frase: “Para quem não sabe qual é o objetivo, qualquer iniciativa serve”. Pois a ideia é justamente manter você e ao mesmo tempo seu time longe dessa frase. Afinal, queremos que você tome a decisão certa, com alinhamento estratégico, dentro realidade operacional e que seja sustentável ao longo do tempo.

Espero que tenha gostado do conteúdo.

Para mais insights e informações como essa, acesse nosso blog.

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